sexta-feira, 9 de julho de 2010

PLANTAS QUE CURAM PLANTAS - AS ROSAS ADORAM OS ALHOS

EXTRACTOS VEGETAIS FERMENTADOS
Que água empregar: De preferência água da chuva. A água da rede pública é rica em cloro, um potente desinfectante que empobrece os extractos. A solução é colocar a água durante 2 ou 3 dias num recipiente e remexê-la periodicamente.
Em que recipiente: Sobre-dimensionado, ou seja, por exemplo, capacidade de 15 litros para preparar 10 litros de extracto. De plástico em vez de madeira (cubas usadas para fazer vinho). Os bidons de plástico opaco com tampa larga de roscar, mas não estanque, servem perfeitamente.
Controlar a fermentação: Quanto mais alta a temperatura ambiente, mais rapidamente se desencadeia a fermentação. A fermentação é acompanhada da produção de pequenas bolhas. Quando estas cessam podemos concluir que o nosso extracto está pronto. Um outro indicador é obtido quando colocamos entre os dedos um pedaço da planta e após fricção apenas restarem as nervuras.
A fermentação deve ser realizada em local abrigado, uma cave (desde que não seja demasiado fria), uma garagem ou um simples telheiro, servem perfeitamente.
Terminada a fermentação devem os restos da planta macerada serem retirados e colocados, por exemplo, na pilha de compostagem. Esta operação deve ser realizada no prazo máximo de 2 dias, porque é nesse tempo limite que o produto final passa da fase da fermentação para a putrefacção, com a libertação de odores desagradáveis. (há alguns macerados - urtiga ou o tártago, por exemplo - que libertam esses odores antes da putrefacção).
Filtragem: Eu filtro finamente, utilizando um "collant " de senhora... se a ideia é utilizar o extracto para pulverização. Se pretender, usar o extracto como bionutriente, não tenho tanta preocupação na filtração.
Armazenagem: Em recipientes de plástico, por exemplo. Por vezes a fermentação reactiva-se pelo aumento da temperatura ambiente, no Verão. Isso constata-se com o inchamento do recipiente. Nessa situação a situação resolve-se com uma simples abertura da tampa, para libertação do gás produzido.
Duração da conservação: Não mais que 1 ano. As propriedades do extracto vão-se perdendo progressivamente. Contudo, extractos obtidos de certas plantas com componentes mais minerais, caso da Cavalinha (rica em sílica) conservam-se facilmente durante alguns anos sem problemas.
Aspectos gerais: As plantas a serem maceradas devem ser ligeiramente esmagadas para mais facilmente libertarem os seus princípios activos.
Deve-se revolver o extracto regularmente durante a fermentação.
Para que as plantas a serem maceradas fiquem inteiramente cobertas pela água é aconselhável colocar-se um peso - uma pedra por exemplo - sobre elas.
Algumas plantas - caso da Hera - ricas em em substancias saponáceas, durante a fermentação libertam uma espuma abundante. Não deve ser confundida com as bolhas produzidas pela fermentação.

.........Há-de continuar.........................................................................................

1 comentário:

Majo disse...

Está visto e confirmado, tanto as senhoras, como os jardineiros, preferem tratar as roseiras com produtos químicos que compram nas lojas e não com produtos naturais!

Mas também não foste muito feliz no título. Deverás escolher os que são susceptíveis de ser procurados na net. Por Ex. "Como tratar roseiras com produtos naturais, ecológicos ou biodegradáveis"
COM SINCERA AMIZADE...