sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ALENTEJO FLORIDO

Campo de Margaridas
Amendoeira em flor
Flores aquáticas
Pilriteiro
Rosmaninho
Japónica
Margaridas (brancas) e Maria-Fia
Esteva

sábado, 20 de novembro de 2010

ESPÍRITO E VIDA...

Se por instantes Deus esquecesse que sou uma marioneta de trapos e me presenteasse com mais um pedaço de vida, eu aproveitaria esse tempo o mais que pudesse.
    - Possivelmente não diria tudo o que penso, mas definitivamente pensaria tudo o que digo.
    - Daria valor às coisas, não por aquilo que valem mas pelo que significam.
   - Dormiria pouco, sonharia mais, porque entendo que por cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz.
    - Andaria quando os demais se detivessem. Acordaria quando os demais dormissem.
    - Se Deus me presenteasse com um pedaço de vida, deitava-me ao sol, deixando a descoberto, não só o meu corpo, como também a minha alma.
     - Aos homens eu provaria  quão equivocados estão ao pensar que deixam de se enamorar quando envelhecessem, sem saberem que envelhecessem quando deixam de se enamorar.
    - A um menino eu daria asas e apenas lhe pediria que aprendesse a voar. 
    - Aos velhos ensinaria que a morte não chega com o fim da vida mas sim com o esquecimento.

Tantas coisas que eu aprendi com vós, meus Amigos...
    - Aprendi que todo o mundo quer viver no cimo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa.
    - Aprendi que quando um recém-nascido aperta com a sua pequena mão, pela primeira vez, o dedo do seu pai, agarrou-o para sempre!
    - Aprendi que um homem só tem o direito de olhar outro homem de cima para baixo quando o está ajudar a levantar-se.

Amigo...
Diz sempre o que sentes e faz o que pensas...

Supondo que hoje seria a ultima vez que te vou ver dormir, te abraçaria fortemente... e rezaria ao Senhor para poder ser o guardião das nossas memórias comuns.
Supondo que estes  são os últimos minutos que te vejo, dir-te-ia... Amo-te! E não assumiria, loucamente, que já o sabes.
Sempre existe um amanhã em que a vida nos dá outra oportunidade para fazermos as coisas bem, mas pensando que hoje é tudo o que nos resta, gostaria de dizer-te o quanto te quero...
O amanhã não está assegurado a ninguém, jovens ou velhos. Hoje pode ser a última vez que vejas aqueles que amas. Por isso não esperes mais, porque o amanhã pode nunca chegar e lamentarás o dia em que não tiveste tempo para um sorriso... um abraço... um beijo. E o teres estado muito ocupado para atenderes esse ultimo desejo.
Mantém os que amas junto de ti... diz-lhes aos ouvido o muito que precisas deles, o quanto lhes queres e quantas palavras de amor conheceres...

Lembra-te...
Não serás recordado pelos teus pensamentos secretos. Pede a Deus a força e a sabedoria para os expressares.
Demonstra aos teus amigos o quanto são importantes para ti...
Ama desmedidamente cada minuto da tua vida, mas não o queiras só para ti....

sábado, 6 de novembro de 2010

PLANTAS QUE CURAM PLANTAS Melia ou Conteira

DECOCÇÃO DE MELIA (Melia azedarach)

A Melia também conhecida por Amargoseira, Sicómoro (nos Açores) ou Conteira - porque as suas sementes eram usadas no fabrico artesanal de "contas" dos rosários... é uma árvore largamente comum nas nossas praças, jardins e ruas.
De crescimento rápido - em poucos anos se obtêm exemplares magníficos - a Melia apresenta folhagem caduca, usada para fins medicinais, flores de côr lilás, nectaríferas. Os frutos - drupas esféricas - apesar de apreciados pelos pássaros, são altamente tóxicos para outros animais e para os seres humanos. 
A madeira proveniente do tronco, de cor branca, rósea ou avermelhada, com veios castanhos, é apreciada na fabricação de mobiliário.
Como atrás refiro, os frutos e também as folhas da Melia, são tóxicos. Essa toxicidade provem dos seus componentes, saponinas e um alcaloide,  a Azaridina e têm efeito eficaz sobre pragas das plantas, pelo que os extractos vegetais obtidos por decocção podem ser utilizados em Agricultura Biológica.

Eis a receita...

Coloca-se um punhado de folhas e frutos  de Melia, em fase de pré-maturação, num recipiente metálico. Cobre-se com 3 ou 4 litros de água. Leva-se ao lume até ferver. A fervura deverá durar cerca de 20 minutos (a cor da água passará a castanha). Deixa-se arrefecer. Filtra-se e armazena-se em recipientes de plástico. 
Usa-se diluído e em pulverização, na proporção de 1 litro de produto para 4 litros de água.
A quantidade e folhas e frutos usados é a suficiente para ser coberta pela água.

Campos de aplicação:
Eficaz em pragas de afídeos (piolhos), incluindo o piolho lanígero, cochonilhas, ácaros, lagartas, etc. das fruteiras, hortícolas, roseiras, plantas aromáticas, plantas de corte, cactos...