Lembrar o tempo em que te
dava banho e mudava a fralda.
Te dava o leite no
biberon, por que era assim que tu querias! (pequeno ditador…)
E me obrigavas: Pai Jão…
canta o Ai Ai! E eu… cantava, encabulado: “Ai Ai Ai minha machadinha… quem te
pôs a mão sabendo que és minha?” Fosse em frente de quem quer que fosse…
E te punha às cavalitas e
caminhávamos pela praia. Parando de quando em vez para construirmos castelos na
areia.
Na areia? Não… na rocha! Porque eles perduram até hoje…
E chegavas cansado a casa
e eu te embalava cantando baixinho:
"O meu menino é d'oiro
É d'oiro fino
Não façam caso que é pequenino
O meu menino é d'oiro
D'oiro fagueiro
Hei-de levá-lo no meu veleiro.
É d'oiro fino
Não façam caso que é pequenino
O meu menino é d'oiro
D'oiro fagueiro
Hei-de levá-lo no meu veleiro.
Venham aves do céu
Pousar de mansinho
Por sobre os ombros do meu menino
Do meu menino, do meu menino
Venha comigo venham
Que eu não vou só
Levo o menino no meu trenó!"
Pousar de mansinho
Por sobre os ombros do meu menino
Do meu menino, do meu menino
Venha comigo venham
Que eu não vou só
Levo o menino no meu trenó!"
Lembrar os belos
piqueniques que fazíamos… tu montado num “jeep” de plástico e eu a puxá-lo com
um cordel… que não davas aos pedais (sacana…)
E tu eras o “Indio Soneirinha”
que estava doente na sua tenda e eu o médico que te ia tratar: Toc toc toc! Batia
eu à porta e tu perguntavas: "É o dotoio? Pode entaia!... Pai jão? Coio! (colo…)"
E tu cresceste… cresceste…
e te foste tornando um homem. Cada vez mais…
E é por seres quem és, um
HOMEM! Que te amo e de admiro!
Hoje é o teu dia
especial, porque também tu és especial
PARABÉNS MEU FILHO!