Deambulou pelas praças e pelo mercado, a perguntar se alguém estava disposto a vender-lhe um terreno espaçoso. E encontrou o seu lugar nos arredores da aldeia, junto de um regato cantarolador com reflexos dourados.
Construiu uma cabana. E à sua volta um jardim, grande e com sulcos de vento; bordado com heras, clematites, passionárias e madressilvas; salpicado de açucenas, violetas, lírios e pensamentos.
E sentou-se à porta do seu jardim, oferecendo a sua beleza e a paz a todo aquele que as quisesse gozar. Disse-lhes que aquele jardim era o Jardim da Vida, e que a porta estaria sempre aberta para todo aquele que quisesse encontrar a Paz.
Os pássaros e os esquilos fizeram ninhos nas suas árvores, as fadas e os elfos procuraram refugio entre as suas plantas, e os homens encontraram abrigo para o seu coração entre as suas flores.
E o Jardineiro dedicou-se a cuidar de plantas e árvores, esquilos e pássaros, fadas, elfos e homens.
(O Jardineiro de Grian)
2 comentários:
Quem me dera encontrar um jardim assim...
Deve ser emocionante e encantador, este livro de Rian...
Mas, amigo, a tua prosa poética não lhe fica atrás!...
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